No último sábado, 29, na Jai Club, em São Paulo, aconteceu o tão esperado show de lançamento do álbum CAOS, da banda Cefa, que foi lançado em 2020 em meio à pandemia.
A banda já havia tocado o disco em uma live no Hangar 110, porém, sem público, o que deixou os fãs ainda mais ansiosos pelo show.
A casa abriu às 18 horas e a primeira banda a se apresentar, Sound Bullet, subiu no palco às 18h50.
A Sound Bullet, do Rio de Janeiro, tocou os sons do seu último álbum, Home Ghosts, lançado também em 2020, e algumas do penúltimo, Terreno, de 2017. Mesmo não sendo a primeira vez da banda em São Paulo, boa parte do público estava vendo a Sound Bullet pela primeira vez e tiveram uma excelente surpresa. Com um indie rock dançante, influenciado por pós-punk e math rock, o grupo nem parecia ter ficado tanto tempo longe dos palcos, mostrando entrosamento em um show muito enérgico.
Depois, aproximadamente às 20h, tivemos o show da Submerso, que como eles mesmos se descrevem, trouxeram músicas cheias de amor e sentimento e chamaram a atenção, principalmente, pelas canções “Coração Barulhento”, que conta com a participação de Esteban Tavares, e seu último lançamento “Tempestade”. Era nítido que muitas das pessoas da plateia estavam ali para ver a Submerso e o show foi muito bem aceito por todos.
Enfim, chegou o show mais esperado da noite: às 21h, Cefa subiu ao palco em um show catártico, emocionante para a banda e o público que cantou junto do começo ao fim. Esse show teve gosto de reencontro da Cefa com os fãs, mas também de despedida, já que essa apresentação em São Paulo e a próxima, em Curitiba, na John Bull, dia 5/2, serão as duas últimas do baterista Bruno Silos na formação atual da banda.
O álbum CAOS foi tocado na íntegra, acompanhado de músicas de outros álbuns da Cefa, que trouxe duas participações especiais: Mi Vieira (Glória), na música “Distorcendo as Palavras”, e Yago Jacques, em “Mais um dia pt. 2”.
O público se entregou em todas as músicas do show, com destaque para “Imensidão”, “Eu escolhi a dor” e a emocionante “O que sobra do adeus”, e a percepção final é de que a Cefa já tem uma base de fãs consolidada, mas está pronta para alcançar e emocionar públicos cada vez maiores daqui para frente.
Você estava por lá? Contra pra gente qual momento você gostou mais!