Phantasme: com “Espelho”, banda estreia na cena com músicos conhecidos

Formada por Yuri Nishida (vocal e guitarra), Fi Ricardo (guitarra), Giu Canales (baixo) e Denis Mendes (bateria), Phantasme é o mais novo nome na cena do rock brasileiro. Em abril, a banda lançou o single “Espelho”, acompanhado de um videoclipe.

A banda, de acordo com Fi, surgiu de forma despretensiosa a partir da amizade de longa data dos músicos. E o que antes era um duo formado por Yuri e Denis, agora é um quarteto que já chega com muita autoridade na cena, já que seus integrantes possuem passagens por bandas que você com certeza já ouviu: NX Zero, Granada, Gloria e Vowe.

“Inicialmente era um duo, eu e o Denis, mas por uma coincidência do destino — um mesmo disco ‘referência’ enviado pelos dois quase que no mesmo dia para mim — Fi e Giu se juntaram ao time. Fluiu muito naturalmente.”

Yuri Nishida.

Yuri também complementa que a Phantasme é o resultado perfeito de uma amizade sólida de décadas interligada a uma conexão musical de poucos. “A sensação de tocarmos juntos foi a de que já tocávamos juntos há mais de 20 anos… como é nossa amizade. O plano é se divertir”, disse o músico.

O single de estreia, “Espelho” introduz a sonoridade construída pelo quarteto. Um riff rasgado no início, que logo dá espaço para um timbre marcante de baixo, carregando os versos da canção até o refrão que convida: “Aponte meus erros, seja meu espelho”.

Sob direção de Fernando Mencocini, o videoclipe do single se propõe a explorar a temática da introspecção, contradições internas e dualidade entre luz e escuridão.

E como somos curiosos, conversamos com Giu Canales, baixista da Phantasme, sobre esse novo passo na carreira dos músicos e o que a gente pode esperar da banda!

Vocês são amigos de longa data e dizem que a banda surgiu de forma natural e despretensiosa, mas exatamente quando e como vocês decidiram formar a Phantasme e quais foram os primeiros desafios? 

Foi mais ou menos há 1 ano, o Yuri já estava falando com o Denis sobre começar um novo projeto. A partir de outras conversas despretensiosas, a proposta tomou forma com o restante dos integrantes.

Tanto o rock dos anos 90/00 quanto o punk rock, são citados como influências nas suas músicas que serão lançadas. Como vocês acham que a vivência de vocês nas bandas anteriores somadas a essas influências moldaram a escolha da sonoridade e a identidade da Phantasme? 

Acho que temos apenas um certo controle dessa “identidade”, mas desde o começo sentimos que o processo de compor juntos foi muito fácil e natural. A experiência de cada um e as influências somaram bastante na hora de compor e traduzir as ideias de forma mais objetiva respeitando a intenção de cada música. 

“Espelho” é o primeiro lançamento oficial da banda. Como foi o processo de composição dessa faixa? 

Espelho começou direto no estúdio, com todos juntos. Yuri trouxe o riff inicial e a ideia do que ele queria e de lá estruturamos a música. Com o instrumental pronto, o Yuri fez a letra.

O clipe mergulha nos temas da música, como introspecção, dualidade e conflito interno. Como foi traduzir temas de uma letra tão introspectiva para o audiovisual? 

Todo o crédito disso fica para o diretor, Fernando Mencocini, que criou o conceito do clipe. Vendo o resultado, pra mim fica claro que ele conseguiu captar essa sensação da letra para o clipe.

O início pode ter sido despretensioso, mas e agora, quais as pretensões da Phantasme? Quais os próximos passos da banda? Já há previsão de novos singles, um EP ou disco completo? Shows?  

Fora “Espelho”, já temos mais 3 músicas gravadas. A ideia é ir lançando aos poucos, sem pressa. Somos uma banda partindo do zero, então esse momento inicial, onde estamos conhecendo o público e eles nos conhecendo, é uma troca muito valiosa para nós. A partir disso e dessas percepções, estudaremos os próximos passos. Mas já posso adiantar que o próximo lançamento está bem perto.

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Quem assina: Letícia Pataquine e Gabriela Pavão