Na última quinta-feira (12), a cantora cuiabana Aranyn, de quem já assistimos a shows e contamos tudo para vocês aqui, lançou o segundo single de sua carreira, chamado “Cores”. A canção de sua autoria fala sobre o empoderamento de se ser quem se é, exibindo tudo o que é seu e que se pode colorir por aí.
Após um hiato de 3 anos desde o seu single “Sexta-feira”, obviamente não viria por aí uma estreia comum. Aranyn voltou às plataformas de música e ao YouTube com um videoclipe de um projeto ousado, que é resultado de uma simbiose entre sua composição, a arte de Adriano Figueiredo e a fotografia de Maria Reis, que também são artistas nascidos em Mato Grosso. Além disso, quem fizesse o pré-save do single concorreria ao quadro que inspirou o clipe e a uma Alexa.
A produção começou em 2023, e como havia muitos detalhes a serem trabalhados, a artista preferiu que levasse o tempo que fosse necessário para poder lançar. Durante esse período, dedicou-se a fazer shows, participando de eventos em São Paulo e Cuiabá, incluindo até festivais.
Ela deu uma entrevista exclusiva para o Portal Musicult, falando sobre processo criativo, lançamento e expectativas para o próximo ano e você pode ficar por dentro de tudo.
A origem da parceria
Adriano Figueiredo tem artes espalhadas por toda a cidade de Cuiabá e desde a época em que Aranyn voltava do colégio, ficava instigada a saber quem era o artista que espalhava tantas cores por sua cidade. Ela descobriu quem era. O tempo passou e, anos mais tarde, quando compôs “Cores”, já tinha uma ideia do que queria em seu clipe. Foi aí que veio à sua mente tentar a parceria com Adriano.
Em relação à Maria Reis, Aranyn já havia trabalhado com ela em algumas produções e ensaios e sempre gostou da sua forma de capturar o mundo, sobretudo aspectos regionais de onde vive. Foi o olhar sobre o processo criativo e as magias da edição que criaram o link perfeito entre esses três artistas que têm tanto em comum, mesmo atuando em ramos diferentes.
A ideia do projeto é trazer uma arte com detalhes, por meio de um visualizer que convida a pessoa a se colorir com suas próprias cores, ideias, sonhos. As gravações foram realizadas na própria galeria de Adriano. O trabalho entre eles é reflexo do aspecto caloroso do povo cuiabano, afinal, “Cores” é uma celebração da pluralidade humana e artística, como a própria cantora relata.
“Essa música nasceu para falar sobre o caminho do artista e as constantes incertezas e desafios para se manter nele. Surgiu como um desabafo e virou quase um mantra para afirmar o potencial que acredito ter. Além disso, dá pra relacionar a música com a complexidade do ser humano, sendo colorido e não uma cor (coisa) só.”
Sobre “Cores” e novas telas que virão
Aranyn mescla Pop e MPB em suas composições e setlists de shows. Ela não gosta de rótulos, tampouco se limita na hora de criar. Sua arte é fluida e admira as inúmeras possibilidades para onde a arte pode nos levar, por isso a reinvenção é sua aliada.
“Cores” vem justamente reforçar este ideal. A própria sonoridade criada une uma vibe misteriosa e assertiva, com toques de guitarra africana, cuja produção foi assinada por Jeff Fingers e masterização por Luciano Scalercio. Essa faixa inaugura uma nova fase da carreira de Aranyn, que promete lançamentos para 2025 e que você pode acompanhar por meio de suas redes sociais.
Assista ao clipe de “Cores”
Ficha técnica de “Cores”
Faixa
Composição: Aranyn
Produção Musical: Jeff Fingers
Mix: Vinícius Santos e Jeff Fingers
Master: Luciano Scalercio
Visualizer
Direção: Maria Reis
Pintura: Adriano Figueiredo
Parceira: Casa das Molduras
Aranyn vc se supera a cada fazer arte! Parabéns! Sua parceria com Adriano Figueiredo foi o ápice! Música, letra e cores …maravilha! Arranjo fantástico! Parabéns aos envolvidos!