O Portal Musicult já conferiu As Aventuras de Poliana – O Filme, que estreia 30 de Novembro (quinta-feira) nos cinemas brasileiros. O filme, dirigido por Cláudio Boeckel e com roteiro de Íris Abravanel, deriva da novela de mesmo nome do SBT, uma das mais assistidas do canal nos últimos 15 anos e popularizada no Top 10 da Netflix.
Caso o nome tenha soado familiar, isso deve-se ao fato de que a novela baseia-se na clássica obra literária Poliana, da autora inglesa Eleanor H. Porter. Ainda que as histórias não sejam iguais, a protagonista da série traz consigo a filosofia do jogo do contente e um otimismo inabalável diante de qualquer adversidade.
Na trama, Poliana (Sophia Valverde) deseja provar ao seu pai (Dalton Vigh) que é capaz de cursar faculdade de turismo nos Estados Unidos e viver por conta própria no exterior. Para demonstrar sua maturidade e independência, ela sugere um trabalho de verão no resort ecológico Hotel Maya, levando junto seu namorado João (Igor Jansen) e seus melhores amigos Luigi (Enzo Krieger) e Kessya (Duda Pimenta). Assim, os cinco personagens embarcam em uma aventura de verão. Contudo, o hotel não é o que promete, como o grupo logo percebe.
O filme desenvolve bem seu arco dramático principal, envolvendo as descobertas dos jovens sobre os verdadeiros projetos do hotel nas mãos da vilã Germana (Bárbara França) para a Vila Biguá. Ademais, podemos ver a evolução e o amadurecimento da personagem principal. Por outro lado, o filme traz numerosos clichês e uma trama previsível: a cultura de trabalho de verão retratada no filme assemelha-se às tramas de filmes adolescentes norte-americanos, sendo dificilmente uma realidade com a qual o jovem brasileiro se identifica.
É uma história leve e bem-humorada sobre amizade e os desafios do início da vida adulta com críticas à exploração desenfreada da natureza, que certamente será apreciada pelo público-alvo e pelos fãs da novela. Certamente quem assistiu a novela entenderá melhor o filme, a dinâmica entre as personagens principais e os elementos que não são explicados (como a presença da robô Sarah e a história familiar de Poliana), mas não é algo imprescindível, sendo uma experiência divertida voltada para o público jovem de forma geral, sobretudo pré-adolescentes.
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