No dia 4 de novembro, o GPWeek deu início a sua segunda edição. O evento começou em 2022 como uma iniciativa de juntar música e fórmula 1, já que acontece sempre no fim de semana do grande prêmio do esporte na cidade de São Paulo.
Em 2022, o evento teve apenas um dia de duração, mas neste ano as atrações se dividiram em 2 dias, começando com Swedish House Mafia como headliner do primeiro dia.
>>Relembre aqui como foi o GPWeek em 2022
Mas não foi apenas o trio de DJs, referência na house music mundial, que levou pessoas ao Allianz Parque no último dia 4. Confira tudo o que rolou nesse primeiro dia que uniu pop, r&b e muito pop punk no GPWeek.
GPWeek 2023: destaques do primeiro dia
Começando às 14h, Hodari, única atração brasileira do primeiro dia, abriu os trabalhos no palco do GPWeek, levando sua música que mistura r&b, MPB e hip hop.
Por conta do horário, o público ainda era de fato pequeno para o tamanho do Allianz Parque, mas a grade do Paddock e da Pista Premium já estavam abarrotadas de meninas segurando cartazes para a segunda atração do dia: Jaden Hossler, que antes se apresentava como JXDN, tendo inclusive aparecido assim no line up do Lollapalooza Brasil 2022.
A escolha pelo novo nome pode ser uma tentativa de ser mais pop e menos pop punk, já que o último lançamento do músico é menos rock do que os anteriores, tendo influências do trap também, mas a força do pop punk na carreira de Jaden ainda é latente, visto que o palco em sua apresentação era composto por ele, um baterista e um guitarrista, ambos com atitude bem rock’n roll, o que ajudou a animar a apresentação, aliado ao carismo de Jaden, que subiu ao palco com a camisa 10 de Pelé na seleção e depois andou pela área vip do festival cumprimentando fãs e usando outra camisa da seleção brasileira.
Machine Gun Kelly
Citado durante o show de Jaden Hossler, visto que eles têm uma música juntos, Machine Gun Kelly era a terceira atração no primeiro dia de GPWeek, mas antes de seu aguardado show – que eu achava que seria o mais lotado, já que no caminho cruzei com muitas pessoas usando a camiseta do MGK -, sua esposa, a atriz Megan Fox, roubou a cena ao entrar na área vip, com muitos fãs do casal implorando por uma foto.
Vestido com um macacão de piloto, Machine Gun Kelly iniciou o show dentro do tema da GPWeek, mas com ares de astro pop, o rockstar/trapstar trocou de look mais 3 vezes: uma camisa do Brasil, um cropped e uma camisa preta oversize.
Entre trocas de look e de guitarras, Machine passou pelas duas fases de sua carreira, começando com hip hop, incluindo o single mais recente, “Pressure”, e, claro, seus hinos pop punk de “Tickets to My Downfall”.
Além disso, Machine, que já tinha sentido o amor dos fãs brasileiros em sua primeira passagem por aqui, também no Lolla 2022, parecia ainda mais encantado e entrosado com a plateia, tanto que além de descer e dar a volta na área vip, cumprimentando alguns sortudos fãs, no meio do show Machine arriscou mais do que simples “eu te amo” ou “obrigado” e cantou em português o hit “Danza kuduro”, de Don Omar e interpretado em português por Latino.
Halsey
Ao cair da noite, a primeira mulher do line up subiu ao palco, proibindo fotos para a imprensa e já “tocando fogo” em tudo. Com muita pirotecnia, Halsey fez um show bem mais rock do que o esperado, com guitarra e bateria no palco, além de um visual punk rock no look da cantora, que usava uma camiseta da banda de crossover Excel.
Halsey fez um setlist impecável, englobando hits e alguns lado-b, e, de acordo com a artista, a escolha das músicas foi a mais difícil de todas, já que ela queria um show perfeito para os fãs brasileiros, que 4 anos antes tinham tornado sua apresentação no Lolla Brasil uma das melhores noites de sua vida. Halsey também ressaltou que a demora em voltar foi por conta da pandemia e porque ela teve um bebê.
E depois de dar versões rock a todas as suas músicas, incluindo o hit “Closer”, com Chainsmokers, que virou um pop punk bem mais legal que a versão original, Halsey encerrou seu show de mais de uma hora de duração com “I’m not a woman, I’m a god” mandando guturais dignos de uma banda de thrash metal.
Swedish House Mafia
Depois de uma sequência de 3 shows com uma vibe quase “I wanna be tour“, com muita guitarra e pop punk, o palco mudou de configuração: saíram as baterias e guitarras, entrou uma mesa enorme, para comportar os aparelhos do trio de DJs Axwell, Steve Angello e Sebastian Ingrosso: o Swedish House Mafia.
Apesar de não ter lotado mesmo para o último show do dia, o Allianz enfim se encontrava bem mais cheio do que antes, sendo até complicado andar em alguns cantos do Paddock e da Pista Premium, com um público praticamente uniformizado: muitas pessoas de preto, e várias delas com uma camiseta escrito “Mafia”, em referência ao trio.
Com uma hora e meia de show, Swedish House Mafia fez um show sem defeitos para os fãs de música eletrônica: música muito alta, sem pausa, muitas luzes, fumaça e pirotecnia. Não à toa o público agitou o show dançando e comemorando muito a cada drop do setlist.
E com uma excelente organização e uma interessante mistura de sons, o GPWeek marcou mais uma edição em São Paulo.