Sentiram falta de uma listinha do Musicult Recomenda? Depois de uma lista com vozes femininas e duas listas com bandas nacionais de rock e de estilos diversos, a nossa 4ª lista vem de fora, com um pequeno compilado de descobertas de bandas e artistas de rock internacional que chamaram nossa atenção.
Curte rock internacional? Então confira nossa lista e salve esses artistas e bandas nas suas playlists.
5 bandas e artistas inovadores de rock internacional
1 – River Verona (@riververona)
O rock morreu? Essa é uma pergunta, que às vezes vem em tom de afirmação, quando alguns rockeiros mais velhos pensam em artistas mais novos. Mas, a gente está cansado de saber que esse assunto vem carregado de preconceito e de mentes que não se abrem a novos sons, afinal o rock está mais vivo do que nunca e da cena hardcore de Connecticut, River Verona é um nome promissor do rock’n roll.
O jovem de 20 anos traz um som melancólico, inspirado pelas bandas HIM, Type O Negative e AFI, o que pode agradar e muito não só quem tem 20 e poucos, mas os 30+ que viveram a efervescência do New Metal – e até os oitentistas que foram fãs de post-punk.
Com dois singles lançados até agora, “Sorrow Dance” e “One more night”, River Verona é um nome pra ficar de olho em 2025.
2 – The Violet Breaks (@thevioletbreaks)
De Dublin, Irlanda, a The Violet Breaks, formada por Eoghan O’Neill, Shay Ferris, e Jonny Byrne — que, inclusive, faziam parte da The Obcd, banda que ganhou a cena irlandesa em 2011 e chegou até a se apresentar no Electric Picnic –, é um nome para nós, eternos fãs de indie rock dos anos 2000, como Strokes e Bloc Party. Um som meio dançante, meio melódico, sabe?
O single de divulgação dos trabalhos de 2025 é “Mercury”, que nos primeiros acordes já chama a atenção dos ouvintes pela melodia, mas ainda traz uma letra profunda. Falando sobre a faixa, Shay Ferris (baixo e backing vocals) comentou “‘Mercury’ é uma história de resiliência e sobre se fortalecer, se recuperando dos desafios de relacionamentos complexos”.
3 – Monotronic (@monotronicband)
Monotronic é, desde 2016, um projeto enigmático. Criado pelo guitarrista e produtor Ramsey Elkholy, o projeto começou como um coletivo solto de músicos de Nova York, e o elenco rotativo dividiu o palco e gravou com nomes como Joe Jackson, Robert Randolph, Elliot Moss, The Spin Doctors e Dweezil Zappa.
O som do Monotronic é uma combinação de música eletrônica com indie rock e várias influências culturais extraídas do tempo que Elkholy passou em Calcutá (Índia) estudando música clássica indiana, e ele descreve o Monotronic como “um conceito, pelo qual cada instrumento pode ser ouvido como uma continuação do outro e a música soa como um todo distinto, emanando de uma única fonte”.
No EP “Looking Away”, lançado em 2024, é possível entender melhor como essas misturas funcionam, e tem até um cover de “Everybody Wants To Rule the World”, do Tears For Fears.
4 – DKANDLE (@dkandle)
DKANDLE é uma inovadora banda de Florença, Itália, que lançou o EP, Under The Effect em outubro de 2024, explorando letras introspectivas e instrumentação em camadas, com destaque para a faixa “Here and Now”, que encapsula a capacidade da banda de mesclar melodias assustadoras com influências shoegaze, grunge e pós-punk.
“Under The Effect representa um momento crucial para nós como banda”, diz Denis Kandle, vocalista e fundador do grupo. “É uma expressão de crescimento, tanto musical quanto pessoalmente, e estamos entusiasmados em compartilhar essa jornada com nossos ouvintes.”
A DKANDLE foi fundada como um projeto solo por Denis Kandle em 2021, antes de evoluir para um trio em 2024 com a adição do baixista Gene Teysse e do baterista Stefano Cerri.
5 – Meat in Space (@meatinspace)
Meat in Space é o projeto solo do músico Shawn Stedman, que assume os papéis de compositor, intérprete e engenheiro de mixagem.
Influenciado pelo garage rock, psych rock, rock alternativo dos anos 90 e grunge, Meat in Space lançou o EP “Tangerine”, que lembra artistas como Ty Segall, o início do Nirvana – o refrão da faixa-título parece muito com algo que Kurt Cobain cantaria – e King Gizzard.
Inclusive, sobre a faixa que dá nome ao EP, Shanw conta: “A música ‘Tangerine’ surgiu como um raio, rápida e completamente escrita em um dia ou dois. Ao ouvir novamente a mixagem bruta, ficou claro que foi feita com muito pouca necessidade de reescrever ou retrabalhar qualquer parte da música. Pesada em simbolismo, Tangerine usa imagens cítricas como um meio de romper uma nuvem de desânimo”.