
Escape the Fate em São Paulo - Créditos: Mara Alonso
Na noite do dia 26 de setembro de 2024, o Escape The Fate trouxe uma apresentação cheia de energia ao Hangar 110 em São Paulo, em um show que fez os fãs vibrarem do início ao fim. A banda, que retornou ao Brasil como parte da turnê comemorativa do álbum This War Is Ours, entregou uma performance memorável. A última vez em que a banda havia vindo ao Brasil foi em 2022 com a turnê The Dead Masquerade 2.

A noite começou com “We Won’t Back Down”, incendiando o Hangar 110 e deixando o público já imerso. O vocalista Craig Mabbitt, com sua presença cativante e carismática, fez questão de se conectar com os fãs que estavam na grade, enquanto a banda desfilava uma série de sucessos do icônico álbum como “Ashley” e “The Flood”, mantendo a energia elevada. Quando “Harder Than You Know” foi tocada, não teve um emo sequer que se segurou, a baladinha foi cantada em uníssono. A música que dá nome ao álbum, “This War Is Ours (The Guillotine II)”, foi um dos pontos mais intensos da noite, com a galera formando uma roda de mosh que trouxe uma catarse coletiva.
A interação da banda com o público foi um diferencial, incluindo uma homenagem de aniversário ao guitarrista Matti Hoffman, com o hangar inteiro cantando “Happy Birthday”.

O show, então, se encaminhou para sua segunda parte, com faixas como “H8 MY SELF” e “Gorgeous Nightmare” – que por acaso é a favorita dessa que vos escreve. O público do hangar pediu, mas pediu MUITO, mas não adianta, “Situations” na voz de Craig Mabbit seria pedir demais. “One For The Money” fez a boa da vez e encerrou a noite em alta.
O único problema de shows em lugares pequenos como o Hangar 110 é a facilidade de acesso ao palco, fazendo com que muitos fãs se sintam à vontade para subir no meio das músicas. Se fosse apenas para fazer surf crowd, até daria para relevar, mas foram inúmeras as vezes em que fãs atrapalharam os caras pedindo fotos, abraçando, agarrando, rolou um exagero dos fãs.




O Escape The Fate segue sendo uma das bandas mais queridas pelos brasileiros fãs de post-hardcore e ao que tudo indica, os caras também amam o Brasil.