10 bandas pra ficar de olho em 2024
Leticia Pataquine 
O fim de ano é sempre marcado pelas muitas listas dos melhores álbuns, singles, shows etc., e no meio de tanta retrospectiva, a gente sentiu falta de alguns nomes que lançaram singles, EPs e álbuns, mas não são conhecidos do grande público ainda e essas são as bandas que você deve conhecer em 2024!
Reunimos nesta lista 10 bandas que lançaram seus primeiros álbuns ou singles entre o fim de 2023 e começo de 2024 ou bandas que já estão na ativa há algum tempo, mas que prometem fazer muito barulho na cena rock underground neste ano.
Então, pra você não ficar desatualizado quando alguém falar sobre uma dessas 10 bandas em 2024, já dá o play na nossa playlist e leia a lista a seguir pra conhecer as nossas indicações.
Tudo sobre as 10 bandas que você deve ouvir mais em 2024
- Ravel
Na ativa desde 2015, a gente não pode dizer que a Ravel é uma banda nova, mas nos últimos anos vem ganhando mais força, aparecendo, inclusive, nas últimas edições de grandes eventos do underground como o Insane Music Festival e o Oxigênio Festival, ambos em 2022.
E começando 2024 com tudo, a banda lançou o aguardado primeiro full álbum de sua carreira, “Impermanente”, que, com nove faixas, é moderno, com uma sonoridade que agrega referências do rock, do hardcore e até mesmo da música pop.
Um destaque da Ravel é a voz potente de seu vocalista, Eduardo Costa, combinada às letras tocantes e identificáveis que abordam saúde mental, superação e mensagens positivas.
- O Quarentener Só
O projeto de Gabriel Barros, que remete ao melhor do riocore – subgênero usado para denominar bandas de hardcore do Rio, como Darvin e Dibob, já apareceu por aqui e retorna às nossas indicações por conta de seu último single, em parceria com a banda, também carioca e também de hardcore, Melton Sello: “Difícil de Enxergar”, um pop punk pra ninguém botar defeito e eu duvido você ouvir uma vez e não ficar com o refrão na sua cabeça.
- Dharma Numb
Em atividade desde 2019, após lançar em 2020 o EP Dharmage, o Dharma Numb alçou novos voos em 2023 com o EP II.
Formada por Victor Franciscon (atual Garage Fuzz, ex-Bullet Bane), Danilo Inada (atual Angular, ex-Rawfire), Pedro Melara (ex-Rawfire) e Thiago Babalú (atual Urutu, ex-Reffer e ex-Gigante Animal), rostos conhecidos da cena underground, a banda uniu as influências de todos os integrantes em 5 faixas rápidas, pesadas e melódicas.
- LILHOUSE
Talvez os mais “novinhos” dessa lista, a LILHOUSE lançou seu primeiro single em dezembro de 2023. Sem se rotular, a banda possui influências de Punk Rock, Hardcore, Reggae e ska.
“Planos e Sonhos”, o primeiro single, foi composta pelo vocalista Felipe Campos, e fala um pouco sobre não desistir dos seus sonhos. Agora, a banda pretende lançar mais um single após o carnaval e até final de março lançar o EP de estreia completo com 6 músicas. Fique de olho!
- Boasorte
De Presidente Prudente, Boasorte é um grupo de rock alternativo formado por Ingrid Rocha, Gabriel Abbade, Pedro Gazoni e Rodrigo Fukuda.
Depois de um tempo como banda cover, os integrantes optaram por virar uma banda autoral e focou em suas influências de shoegaze, dreampop, pós-punk e new wave para compor o álbum “Indelével”, lançado no fim de 2023.
As letras abordam questões existencialistas e o som se destaca pelas melodias modernas com ares noventistas e o vocal feminino.
- Stoned Hare
A Stoned Hare é a banda dessa lista para os fãs de stoner e grunge, ou melhor, como eles mesmo definem: um indie-stoner, já que o rock alternativo dos anos 2000 também é uma influência para a banda formada por Nick Carvale, Felipe Massom, Math Rotondano e Fred Muniz.
A banda já abriu um show do Hateen, está na ativa desde 2018, lançou o single “Love’s born to die” em dezembro de 2023 e prepara um álbum para março deste ano!
- Capote
Diretamente de Santos, uma cidade famosa por nomes incríveis do rock nacional, a Capote foi formada m 2023 e no fim do ano lançou seu primeiro single “Joelho Ralado”.
A formação conta com Pedro Cosme nos vocais, Danilo Johnny Freitas e João Pedro Oreggia nas guitarras, Cassiano no baixo e João Pedro Gonçalves na bateria.
A Capote mistura influências que vão de my bloody valentine e Sunny Day Real Estate, passando por Hum e Deftones até Narrowhead e Title Fight, e em “Joelho Ralado” traz tons nostálgicos da sonoridade emo noventista e do rock alternativo dos anos 2000, com um pouco de shoegaze, o que só deixa quem ouve ansioso pelo EP.
- Scumbags
No começo de dezembro de 2023, a Scumbags, que já apareceu por aqui, lançou seu segundo álbum, “So Many Ways”, que marca uma nova era da banda.
Desde o seu primeiro álbum, Sour Days, de 2019, a Scumbags pensava em como seria o próximo: “Buscamos incluir novas referências em todo o projeto, tanto nas músicas, quanto também na identidade visual. A arte está super detalhada, com vários ‘easter eggs’ e em uma estética neon, que trouxemos para nossa nova era”, explica Jorge Siementkowski, baixista da Scumbags.
De mensagens sobre política e rebeldia até aquelas mais profundas e sensíveis sobre histórias pessoais, luto e saudades, So Many Ways tem um repertório que toca os fãs da Scumbags e promete movimentar o cenário do punk rock nacional.
- Backhome
A Backhome surgiu durante a pandemia numa formação improvável: quatro venezuelanos em quatro países diferentes da América Latina. E com nova formação desde janeiro de 2022, agora a banda tem três brasileiros nascidos e um de coração – o venezuelano Dam que segue no baixo e nos vocais.
Reunindo latinidades várias e um amor nostálgico pelo pop punk dos anos 90 e 2000, a banda já fez shows ao lado de nomes como Hateen e menores atos e, no fim de 2023, lançou seu primeiro EP, cujo nome só poderia ser o maior hino do portunhol brasileiro: Mi casa, su casa.
- Barragem
Em dezembro, o trio paulistano de rock alternativo Barragem lançou um single duplo, “Aberração/Girls”, explorando um lado mais raivoso e explosivo das composições da banda.
A dupla de músicas compartilha o tema de anseio e demanda pela liberdade de ser e viver de acordo com sua identidade, sua personalidade e suas escolhas: “Aberração” se inclina na direção de sonoridades do cenário do metal, sendo fortemente inspirada por grupos como Children of Bodom, Deftones, Deafheaven e At the Gates, sem deixar para trás inspirações fundamentais da banda como Charlie Brown Jr. e o emo dos anos 2000. Já “Girls” é uma explosão barulhenta com uma sonoridade que flerta com o garage punk de bandas como Misfits, Discharge e Black Flag, e abraça a sonoridade mais ríspida do início do grunge, a exemplo dos primeiros trabalhos do Nirvana.
