Nessa quinta-feira (07) chegou aos cinemas brasileiros A Freira 2, o novo filme do universo Invocação do Mal.
A sequência de A Freira inicia-se a partir do gancho deixado pelo primeiro filme. Em 1956, após o assassinato de um padre, um novo mal surge. Devido ao seu papel nos eventos anteriores, a protagonista Irmã Irene (Taissa Farmiga) retorna para investigar os acontecimentos e enfrentar a freira demoníaca.
O elenco principal é composto pela protagonista Taissa Farmiga (A Freira, American Horror Story), que reprisa o papel da Irmã Irene, além de Jonas Bloquet (Tirailleurs, A Freira), Storm Reid (Last of Us e Euphoria), Anna Popplewell (As Crônicas de Nárnia) e Bonnie Aarons (reprisando Valak/“A Freira”).
O filme sem dúvidas supera seu antecessor, A Freira, executando elementos clássicos dos filmes de terror de forma inteligente. A direção de Michael Chaves, diretor de Invocação do Mal 3, mostra-se uma escolha acertada. Há momentos de tensão que envolvem o espectador, uma trama de investigação bem desenvolvida, jumpscares bem-posicionados que assustam sem se mostrarem repetitivos; um vilão violento e sangrento com motivações claras.
O longa mostra-se interessante, com um enredo ágil e conciso, um roteiro sem furos, núcleos que se conectam, atuações envolventes e efeitos e trilha sonora que permitem uma imersão na atmosfera aterrorizante ao filme. Entretanto, na reta final há uma queda da qualidade apresentada até então. As soluções finais parecem apressadas e previsíveis, fáceis demais, e os momentos do grande conflito são apelativos.
A fotografia merece destaque pela sua importância fundamental na construção da trama: as câmaras escuras de Igrejas e do Internato, as paisagens sombrias das cidades europeias, as cenas de perseguição e os closes dados aos protagonistas.
A Freira 2 é um filme com potencial e muitas escolhas acertadas, um dos melhores do universo Invocação do Mal, porém soma falhas na sua reta final. Vá sem altas expectativas.
Obs: há uma cena pós-créditos especial para os fãs nostálgicos da franquia! Vale ficar para assistir.