Confira o que rolou na segunda edição do Morttfest
Camila Possan 
A segunda edição do Morttfest ocorreu no dia 05 de agosto, no Parapha Baiúca, na Cidade Baixa (bairro boêmio da capital gaúcha) e reuniu as bandas Inner Caligula e Mortticia.
O Morttfest surge como uma iniciativa da Mortticia para celebrar a cena de metal na cidade. Esta edição, em especial, lançou o single Plethora.
O primeiro show foi da banda Inner Caligula, que tem Vinicius Colombo no vocal, Daniel Cardoso e Anderson Furtado nas guitarras, Igor Natusch no baixo e Filipe Telles na bateria.
A banda se define como “uma banda de metal tradicional de 2023 – ou seja, que trabalha a partir dos alicerces setentistas e oitentistas do estilo, mas buscando dar a eles uma interpretação mais contemporânea“, conforme Igor Natusch. Além disso, tem influências em bandas como Black Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest.
A apresentação da banda foi muito intensa e a influência do NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) é notável desde o primeiro acorde.
O vocalista iniciou o show, mas devido a um problema de saúde leve, o baixista teve que assumir o vocal do show. Isso não pareceu atrapalhar em nada a banda, que tem um ótimo domínio de palco e se saiu muito bem! O baixista é responsável por alguns vocais guturais e também backing vocals nas canções, então conduziu o show da banda com muita tranquilidade até o final.
Nas últimas duas músicas (covers de Bruce Dickinson e Iron Maiden), o vocal ficou a cargo de Lucas Zawacki.
Na sequência, ocorreu o show da Mortticia, que tem Lucas Zawacki nos vocais, Lúcio Brenner e Iago Schaefer nas guitarras, Guilherme Hoppen no baixo e Anderson Dias na bateria.
A banda tem influências do heavy metal clássico e apresentou um show com melodias muito marcantes, que empolgaram muito o público.
A apresentação contou com algumas participações especiais, como a de Tom Zynsky, vocalista da It’s All Red.
E também participou Velles, guitarrista do Hibria, na música “Ocean Of Change”. Ele foi membro da banda de fevereiro até o final de julho de 2022 e, logo em seguida, juntou-se ao Hibria.
No setlist, também incluíram dois covers, um do Iron Maiden e outro da Kate Bush, uma versão metal completamente fascinante de “Running Up That Hill”.
Conversamos com Guilherme Hoppen, baixista da Mortticia, um dos idealizadores do evento, e ele nos contou que a realização da segunda edição do evento foi um pouco desafiadora.
Com a intenção de trazer novidades para os amigos e fãs, a data escolhida foi 05/08. Apesar de terem iniciado o planejamento meses antes, o processo de produção do single ainda estava em andamento. Houve a necessidade de gravar e lançar a música a tempo do show. Felizmente, o planejamento funcionou, permitindo cerca de um mês para a gravação e finalização da produção.
A banda definiu como foi a experiência de organizar e tocar no evento:
“Tocar ao vivo é algo que amamos e com certeza esse foi um show lindo. É especial poder apresentar novos materiais num festival nosso! Rever o público depois de um tempo sem tocar ao vivo é sempre maravilhoso, porém desafiador. As músicas novas adicionam um grau de complexidade a isso, ficamos preocupados em entregar uma boa performance e não sabemos o que as pessoas vão achar.”
E a Mortticia promete que nos próximos meses o foco é na produção de mais materiais para o álbum de estreia, além do lançamento de mais singles. Também pretendem continuar com vídeos, making of e clipes. Ou seja, em breve ouviremos mais novidades da banda.
A segunda edição do Morttfest foi um verdadeiro testemunho da vitalidade e paixão da cena metaleira. O público compareceu em peso, testemunhando e fazendo parte de uma noite memorável e intensa, mostrando que o heavy metal está mais vivo do que nunca. Ficou evidente que este gênero musical continua a reinar com intensidade, e que nunca deixará de ressoar poderosamente.
Conheça mais sobre as bandas no Instagram: @mortticiametal e @innercaligulaofficial
Assista: Running Up That Hill
Escute o lançamento Plethora
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