Imperialismo é o título do mais recente novo álbum que a banda Manger Cadavre? acaba de lançar por meio de um conjunto de selos independentes. Com seis músicas inéditas, ‘Imperialismo’ traz mais elementos do death metal nas composições e é o retrato de uma fase mais amadurecida da banda que tem Nata Nachthexen no vocal, Paulo Alexandre na guitarra, Bruno Henrique no baixo e Marcelo Kruszynski na bateria.
O álbum é o terceiro de estúdio da Manger Cadavre? e conta com uma faixa bônus do single ‘Tormenta’, em que os vocais guturais de Nata cedem lugar à voz de Suyanne Gabrielle, vocalista e baterista do duo Buzzard.
O disco que aponta o inimigo
Viver em um país que está sob ataque constante da ofensiva imperialista é lidar com um bombardeio vindo de todos os lados. Culturalmente subjugados, com mentes despedaçadas. Economicamente massacrados, com vidas parasitadas. Politicamente sabotados, com cada ação controlada, ‘Imperialismo’ trata dessas e de outras contradições do capitalismo e mais do que nunca reforça a verve dos temas sustentados pela banda em toda sua trajetória.
“‘Imperialismo’ aponta o inimigo que age ora pelas sombras, financiando grupos de extrema direita ou mesmo se infiltrando em coletivos de luta, com a finalidade de sabotagem, esvaziamento político e desmobilização, ora atua claramente com ações golpistas, exploratórias, que são registradas em suas atas de domínio público. Ao povo oprimido pelo “Demônio do Norte”, resta a mobilização ou a eterna servidão”, comenta a vocalista Nata sobre a temática que costura o disco.
Uma obra de arte à parte, a capa de Imperialismo é assinada pelo ilustrador Rafael Bueno. E o disco foi gravado no Family Mob Studio, em São Paulo, com produção, captação e mixagem de Otavio Rossato, assistência de Luiz Sangiorgio e masterização de David Menezes.
Death metal com vocal feminino, quem é Manger Cadavre?
A Manger Cadavre? (Comer Cadáver?) luta pelo fim da exploração. Com letras a partir do recorte de classe, faz um hardcore com influências do crust e de outras influências sonoras, extremamente politizado.
A banda teve início em 2011 e na discografia conta com os singles, splits e álbuns ‘Existimos’, ‘Sua Justiça’, ‘Origem da Queda’, ‘Limbo’, ‘Senhores da Moral’, ‘Revide’, ‘AntiAutoAjuda’, ‘Inflamar’, ‘Apatia’, ‘Decomposição’ e ‘Imperialismo’.
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