Há dois meses, em comemoração ao mês do rock, fizemos uma “batalha de bandas” no nosso Instagram (segue a gente lá) e a brincadeira deu tão certo que decidimos fazer um especial sobre a banda vencedora.
Em uma série de enquetes que envolveu mais de 150 bandas, a vencedora e queridinha dos nossos seguidores foi aquela que uniu todas as tribos, o Nirvana.
Brincadeiras à parte, há sim quem não ouça Nirvana, mas não se pode negar que a banda foi e ainda é uma das mais influentes do rock e é quase uma unanimidade quando falamos de bandas clássicas e amadas por muita gente.
E a influência do Nirvana e, especialmente, de seu fundador Kurt Cobain não se restringe à música, atingindo a moda, o cinema e a arte em geral. Nesse especial – que é publicado no mês em que o Nevermind completa 31 anos e o In Utero, 29 -, vamos relembrar a trajetória do Nirvana e encontrar, nesse curto e intenso tempo de vida da banda, as razões que a levaram a ser tão icônica.
O fenômeno Nirvana
Em 1987, Kurt Cobain tinha 20 anos, muita coisa pra falar e a vontade de ter uma banda de rock. Foi então que ele fundou, com Krist Novoselic, o Nirvana, por onde vários bateristas passaram até Dave Grohl se juntar à dupla em 1990 e fechar a formação que faria da banda uma das mais clássicas do rock.
Krist e Kurt se conheceram na escola, e se aproximaram mais depois de frequentarem os ensaios do Melvins.
Bleach
Super influenciados por Melvins, o Nirvana lançou seu primeiro disco, Bleach, em 1989 e, fazendo barulho (literalmente) na cena de Seattle, o trio, ainda com Chad Channing na bateria, passa a excursionar pelos Estados Unidos.
E foi a influência e amizade com Buzz Osborne, vocalista do Melvins, que levou o Nirvana a sua formação consagrada. Ao fim da turnê de Bleach, Chad decidiu sair da banda e Buzz foi quem apresentou Dave Grohl para Kurt e Krist, que disse em uma entrevista à Rolling Stone em 1992: “Nós sabíamos em dois minutos que ele era o baterista certo.”
Com essa formação e após a primeira turnê, o Nirvana começa a se tornar mais do que um sucesso nacional, especialmente a partir do momento em que rompe com a gravadora independente Sub Pop e, por indicação de Kim Gordon, do Sonic Youth, assina um contrato com DGC Records. Ali, começam a trabalhar no clássico disco Nevermind, lançado em 1991.
Nevermind
Provocador desde a famosa capa que mostra um bebê nadando em direção a notas de dólares, Nevermind foi um marco na cultura pop do início dos anos 90.
Em uma cena dominada pela música pop e pelo glam/hard rock, ambos movimentos que não buscavam questionamentos políticos por meio de suas letras, que abordavam festas, mulheres, relacionamentos e diversão, o Nirvana surge com ideias revolucionárias e críticas ácidas e irônicas ao estilo de vida norte-americano, ao capitalismo, ao sexismo e à homofobia, o que marcou, inclusive, uma rixa entre o grunge e o glam rock.
O primeiro single, “Smells Like Teen Spirit”, tornou-se, propositalmente ou não, um hino para a juventude dos anos 90 e levanta discussões sobre a letra até hoje. Alguns afirmam que ela virou um símbolo justamente por “não falar nada” e retratar a banalidade das músicas da época.
O fato é que Kurt compôs seu maior hit tentando chegar o mais perto possível de uma música que soasse como os Pixies e, ironicamente, seu grito contra o pop chiclete tornou-se um rock chiclete e Kurt passou a detestar o single.
O sucesso de Nevermind foi estrondoso e o álbum vendeu 35 de milhões de cópias no mundo todo, mas, com os grandes números vêm grandes cobranças e o que parecia ser o início de uma história de grandes recordes foi, na verdade, o início do fim para Kurt Cobain.
Incesticide, Reading Festival e Nirvana no Brasil
Antes de entrar em estúdio pra gravar o tão esperado terceiro álbum depois de Nevermind, o Nirvana lançou, em 1992, a coletânea Incesticide, com algumas músicas inéditas e outras que já estavam em EPs e demos.
Se isso era uma forma de não deixar os fãs esperando muito tempo ou de apenas lucrar um pouco mais, a gravadora acertou na atitude e ainda nos lembrou que a simplicidade do Nirvana era o que fazia a banda ser genial mesmo sem grandes produtores por trás.
Ainda em 1992, o Nirvana se apresentou no Reading Festival e fez um dos shows mais aclamados da carreira, considerado por muitos fãs uma das melhores atuações da banda, que não se via e não ensaiava há um tempo. E sem avisar seus companheiros de banda, Kurt disse para o público do Festival que o Nirvana lançaria um álbum no ano seguinte.
Mas, antes de entrar em estúdio para o disco e contrariando a aclamada apresentação do Reading Festival, em 1993 o Nirvana foi headliner do Hollywood Rock, que aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo, e você provavelmente conhece a história de que Kurt surtou ao descobrir que o festival era patrocinado por uma marca de cigarros e decidiu estragar o próprio show, mas isso não é verdade.
No show do Rio de Janeiro, Kurt realmente ironizou a marca do festival e fez gestos obcenos, mas os cariocas ainda viram uma banda mais empenhada em tocar do que os paulistas, que, segundo o que conta Dave Grohl em sua biografia, viram Kurt sob o efeito de álcool e medicamentos, sem chance nenhuma de um bom show.
Kurt não cantava as letras corretamente, saía do palco, voltava e trocava de lugar com Dave e Krist na banda. Além disso, o solo de “Smells Like Teen Spirit” foi feito por Flea, do Red Hot Chilli Peppers, tocando trompete e, em um certo momento, Krist simplesmente saiu do palco por, aproximadamente, 20 minutos. Resumindo: CAOS.
In Utero e o fim
O show no Brasil foi só uma amostra do quão caótico o ano de 1993 foi para o Nirvana. Kurt passou por duas overdoses e chegou a ser preso depois de uma briga com a esposa, Courtney Love. E foi nesse clima tenso que a banda gravou In Utero.
O disco inicialmente se chamaria I Hate Myself and I Want To Die, que era o que Kurt disse responder quando as pessoas o perguntavam se ele estava bem. Com um nome menos irônico e agressivo (e inspirado em um poema escrito por Courtney), In Utero não é uma coleção de hits como Nevermind foi, e hoje, depois da tragédia envolvendo Kurt, parece ter sido um disco para os fãs, como se a banda entregasse em seu último álbum sua mais pura essência.
Em In Utero era possível notar o quanto a banda tinha amadurecido, tanto nas letras, que começaram a ser extremamente pessoais, quanto na sonoridade do instrumental, que traz acordes mais complexos do que o habitual, tanto que a banda ganhou a parceria de Pat Smear (hoje no Foo Fighters) na turnê do álbum para ser músico de apoio de Kurt.
Mas, analisando profundamente algumas letras, era perceptível a insatisfação e os pedidos de socorro implícitos que Kurt colocou no álbum. O uso de drogas descontrolado, as fortes dores de estômago que o faziam ser viciado também em remédios, o casamento alvo de fofocas e notícias escandalosas na mídia e as opiniões dos críticos musicais foram a soma de todos os motivos que levaram Kurt ao limite.
E no dia 5 de abril de 1994, seis meses depois do lançamento de In Utero, Kurt Cobain foi encontrado morto, aos 27 anos, depois de cometer suicídio, deixando em silêncio uma geração inteira.
MTV Unplugged in New York
Gravado em novembro de 1993, mesmo ano do lançamento do In Utero, o MTV Unplugged in New York é o registro acústico da banda e o primeiro lançamento póstumo de Kurt Cobain.
Por ter sido lançado só depois da morte do vocalista, o registro visual fica ainda mais intenso, com o palco decorado por lírios e velas, propositalmente para parecer um funeral, segundo relatos de quem recebeu o pedido de Kurt, contados na biografia Mais Pesado que o Céu, de Charles R. Cross.
Relatos no livro também contam que o vocalista estava sofrendo de abstinência de drogas, por isso, aparentava nervosismo e uma introspecção ainda maior.
Contrariando o que a maioria das bandas fazia, o Nirvana gravou o acústico em um único take e das 14 faixas do álbum, 6 são covers – incluindo as que ficaram mais famosas na voz de Kurt do que na de seus intérpretes originais (“The man who sold the world”, de David Bowie, e “Where did you sleep last night”, de Leadbelly) -, deixando de fora muitos de seus maiores hits, inclusive, “Smells Like Teen Spirit”.
Krist na política, Dave no Foo Fighters e as brigas com Courtney Love
Após a morte de Kurt, não havia mais como seguir com a banda, afinal, Kurt era a cara do Nirvana e compositor das músicas.
Em seu livro, O Contador de Histórias: Memórias de Vida e Música, Dave Grohl conta que sua primeira reação foi ter aversão à música: “O que um dia tinha sido a maior alegria da minha vida agora me causava grande sofrimento, e eu não apenas havia deixado de lado os meus instrumentos, mas também ficara longe do rádio por medo de que o menor traço de melodia desencadeasse um luto paralisante”.
Mas, ainda bem que, tempos depois, em 1994, sua paixão foi maior que a aversão e Dave encontrou no Foo Fighters uma forma de recomeçar, dessa vez nos vocais.
E a grande história do Foo Fighters nem precisamos contar, né? Mas, resumindo, é um sucesso de público e crítica desde sempre, especialmente após o segundo álbum, The Colour and The Shape, que lançou clássicos como “My Hero”, “Monkey Wrench” e “Everlong”. Além disso, a banda coleciona músicas que viraram hits entre o fim dos anos 90 e começo dos 2000, sendo sempre headliner de algum grande festival pelo mundo além de lotar estádios por onde passa.
O Foo Fighters também ficou famoso pelo humor, historinhas dos videoclipes e até curtas-metragens para divulgar novos discos. Com isso, Dave se tornou uma das pessoas mais amadas do rock, mas talvez, agora, devido à morte de Taylor Hawkins em 2022, o Foo Fighters dê um tempo. Esperamos que não muito longo.
Dave também foi notícia por anos devido às suas desavenças com Courtney Love. Ambos trocaram xingamentos em entrevistas anos depois da morte de Kurt, com Courtney acusando Dave de oportunismo, mas, em 2002 a coisa ficou mais séria.
Com o possível lançamento de materiais inéditos do Nirvana, Courtney afirmou que Kris e Dave não poderiam tomar tal decisão, afinal os materiais eram de Kurt e a briga foi para na Justiça, com Courtney perdendo e assistindo à música “You Know You’re Right” chegar ao número 1 da Billboard americana.
Mas, tudo isso ficou no passado, pois na celebração do Nirvana no Hall da Fama do Rock, Courtney e Dave não trocaram insultos e sim abraços. Own.
Já Krist-pós Nirvana tocou nas bandas Sweet, Eyes Adrift e Flipper e até fez uma participação no Wasting Light, um dos discos mais famosos do Foo Fighters (e primeiro da banda a chegar ao topo da lista de mais vendidos nos Estados Unidos, em 2011).
Desde 2017, Krist é baixista da banda Giant in the Trees e divide a vida de músico com o ativismo político, chegando a criar o Comitê de Ação Política de Artistas e Músicos Conjuntos, conhecido com JAMPAC e focado na luta pela liberdade de expressão de artistas nos Estados Unidos.
Além do JAMPAC, Krist presidiu o conselho da FairVote – organização que luta pela participação das pessoas nas eleições, com mais transparência e representatividade – e é um membro ativo do partido Wahkiakum County Democrats, chegando até a cogitar ser candidato a vice-governador de Washington em 2004.
A cena de Seattle, o grunge e as influências na música, na moda e no cinema
O Nirvana não foi a primeira nem a última banda de Seattle nos anos 90 e nem fundou o movimento grunge, mas é inegável que a banda foi a mais marcante daquele período e levou para o mundo não só o termo “grunge”, como outras bandas de Seattle, e, é claro, o estilo “camisa de flanela + jeans rasgado” que não saiu de moda até hoje.
Em Kurt Cobain: A Construção do Mito, o jornalista Charles R. Cross estuda como Kurt, sem querer, acabou tornando-se um produto de sua geração, tendo seu cabelo, roupas e acessórios copiados aos montes por jovens que queriam ser diferentes dos demais – os óculos escuros arredondados, inclusive, tornaram-se tendência nos últimos anos novamente.
Stone Temple Pilots, Alice in Chains, Temple of The Dog, Soundgarden, Mudhoney, Bush, Pearl Jam e outros nomes são tão importantes quanto o Nirvana para a história de um gênero que modificou o rock do final dos 80 e começo dos 90, mas boa parte delas foram puxadas para o mainstream depois do sucesso do Nirvana.
A bombada cena de Seattle chegou até a inspirar o filme Singles, que no Brasil ficou conhecido como Vida de Solteiro, uma comédia romântica sobre o estilo de vida de 6 diferentes jovens da cidade e que contou com a participação de Eddie Vedder (Pearl Jam) e Chris Cornell (Soundgarden).
O Nirvana também foi convidado pela produção do filme, mas recusou participar e, em uma entrevista, Kurt contou, meio indignado, que mesmo com a negativa a produção usou trechos de “Come As You Are” no filme e Krist afirma que eles não queriam se associar a filmes de rock’n roll.
Na mesma entrevista, Dave relembra que Vida de Solteiro é mais um filme de amor e não de rock.
O legado de Kurt Cobain e do Nirvana
Marcando a história do rock pra sempre, é natural que o Nirvana figure entre as influências musicais de muita gente, tanto que a Kerrang! fez, em 2021, uma lista de 11 bandas que não existiriam se não fosse pelo Nirvana, incluindo Weezer, Bush e até nomes mais recentes como Machine Gun Kelly e Lana Del Rey.
Aqui, nós falamos com dois artistas que nunca esconderam a influência de Kurt em suas músicas. O primeiro é João Lemos, vocalista e guitarrista do Molho Negro, banda que tem uma música que deixa a influência do Nirvana na formação musical deles bem explícita, como vocês podem conferir no player abaixo:
“O Kurt Cobain era uma espécie de Jesus Cristo pra mim e meus amigos na época da nossa (pré)adolescência, era uma figura muito mítica, daquelas que você passa horas debatendo teorias sobre o suicídio, tentando achar as mensagens escondidas, a parte em que ele fala “God is gay” etc., e também todo aquele clima de abandono, de geração esquecida que o grunge tinha, reverberava muito bem em uma cidade como Belém (PA)”.
A segunda artista é Lety Lopes, vocalista e guitarrista da Trash No Star e uma das integrantes do Coletivo Lança:
“Aquela tristeza que dá ódio, uma preguiça do mundo e ao mesmo tempo querendo muito debochar da cara dos padrões, meio tudo misturado. Essa foi a minha primeira identificação com o Kurt. Depois, fuçando um pouco mais nas entrevistas, fui descobrindo um cara que apresentava uma outra possibilidade do que era ser homem no rolê (que pouco se parecia com aqueles com quem eu convivia na minha adolescência), e a partir disso, eu acabei desenvolvendo crushs por pessoas mais parecidas com ele. Não fisicamente, mas que eram mais loosers como eu (como o Kurt), sem aquela busca pela perfeição, acolhendo nossas fraquezas, sendo menos “machão” e sem querer provar nada pra ninguém.
E ouvir Nirvana me deu muita coragem pra compôr. Eu convivia com uma galera muito ligada em escalas pentatônicas e solos infinitos, então ouvir uns berros, umas notas dissonantes, me fez muito bem. Foi identificação no primeiro acorde.
Era bom entrar numa com os roqueiros da minha cidade e comprar o barulho de que o Kurt era um puta guitarrista, e não havia quem me provasse o contrário.
Até hoje eu amo músicas com dois ou três acordes. Isso tem muito do que o Kurt provocou na minha vida. Fora que eu conheci várias bandas através dele. Achava foda ver um carinha “famosinho” que usava camisas de pessoas que a mídia não dava bola, mas que eram pessoas incríveis, com carreiras de longa data. Trago um monte de afeto ainda daquela época quando ouvi a primeira fita do Nirvana. Toda vez que eu ouço é como se tivesse retornando pro quarto do meu irmão que eu invadia secretamente quando ele saía pra trabalhar”.
Mas uma terceira pessoa vai falar sobre a influência do Kurt nesse especial. E ela não é uma guitarrista, na verdade, não sabe tocar instrumento algum e não montou nenhuma banda influenciada pelo Nirvana, mas colocou pra fora um monte de sentimento graças a eles. Essa pessoa sou eu, Letícia, que escreve esse artigo que vai deixar de ser tão impessoal a partir de agora:
“Eu conheci o Nirvana no final da adolescência. Na real, conhecer eu conhecia antes, afinal É O NIRVANA, mas ouvir e prestar atenção, foi só ali, com uns 18 anos, mas confesso que mesmo pirando no som, ouvindo os álbuns inteiros, usando camiseta e tudo mais, a identificação com o Kurt e a compreensão do tamanho do que foi e do que é o Nirvana foi crescendo com o tempo. Quando eu me aprofundei sobre a história do Kurt foi que eu entendi o motivo dele ter sido tão representativo: o mesmo de Amy Winehouse, Cássia Eller e Chorão, do Charlie Brown Jr., e não, eu não estou falando de mortes trágicas, falo de artistas que foram ícones de uma geração justamente por fugirem do endeusamento no qual foram colocados e se mostrarem sempre tão vulneráveis, expondo seus sentimentos além das suas letras.
Eu amo divas pop, e entendo a representatividade delas, mas não é sempre que me vejo nelas, tão empoderadas e perfeitas. Na maior parte das vezes, inclusive, eu me vejo mais ali, naquele jovem de camisa de flaneta cansado e revoltado, naquele artista que se mostrou angustiado, triste, que não teve medo de mostrar ter medo e que estava tudo bem ser humano demais assim.
Ano passado, durante a pandemia, eu li os diários do Kurt Cobain, e, naquele período de tanta incerteza, de tanta saudade, medo e dúvida, ler aqueles rabiscos, desabafos e cartas do Kurt era como ler alguma coisa escrita por um amigo que eu conheci de verdade. Fiquei muito feliz quando a banda ganhou a batalha, porque seria uma forma de homenagear uma das minhas bandas preferidas… e eu poderia falar sobre Nirvana e Kurt Cobain por muito mais tempo, mas se você já leu até aqui, imagino que deva estar cansado(a), então, assista ao videoclipe de uma das minhas favoritas do Nirvana a seguir e obrigada pelo seu tempo”.
Bônus 1: como saber mais sobre o Nirvana
Sim, eu disse que o post tinha acabado, mas, caso você ainda queira saber mais sobre o Nirvana, a seguir há uma lista de filmes, documentários e livros feitos sobre a banda:
Filmes e documentários:
- Kobain: Montage of Heck: o doc reúne vídeos caseiros, fotos, escritos e outros materiais de Kurt. Parte do material foi recolhido dos diários do músico.
- Classic Albuns: Nevermind: documentário com depoimentos de pessoas envolvidas no processo de gravação do disco.
- Bare Witness: Nirvana Unplugged: No minidoc, pessoas da produção e fãs contam como foi ver o acústico ao vivo.
Livros:
- Tesouros do Nirvana
- Kurt Cobain: About a boy
- Heavier than heaven – Mais pesado que o céu: Uma biografia de Kurt Cobain
- Diários de Kurt Cobain (falamos mais desse livro num post especial no Instagram, confira aqui)
- Nirvana: O espírito livre de Kurt Cobain
- O contador de histórias: memórias de vida e música
- Kurt Cobain: a construção do mito
Bônus 2: The Lost Tapes of the 27 Club
Em 2021, a organização Over the Bridge criou o projeto The Lost Tapes of the 27 Club (em português, as fitas perdidas do clube dos 27), que usou a tecnologia da inteligência artificial para criar uma música inédita de cantores que morreram aos 27.
O intuito do projeto era abrir a discussão sobre a morte desses artistas (todos em decorrência de problemas emocionais e o uso excessivo de drogas) e mostrar o que mais eles poderiam ter produzido se estivessem vivos. Entre esses artistas estava Kurt Cobain. Ouvir a música é de arrepiar.