Fotos e texto por Elena Patitucci
No último sábado, o Bullet Bane fez um show marcante para todos que foram e presenciaram o lançamento do novo disco, BLLT, junto de um setlist que também incluiu as músicas antigas da banda.
A noite começou com a discotecagem de Marco Serra, que animou o público logo de cara, com vários clássicos do emocore, fazendo todos cantarem e dançarem e entrarem no clima da noite.
Assim, o Bullet Bane subiu no palco com muita energia, já arrebentando com a nova faixa “Pra não ter que enxergar onde errei” e a emoção foi tanta que nem o painel do Fabrique aguentou! Por problemas técnicos de superaquecimento dos equipamentos, o painel da casa não funcionou ao longo das primeiras músicas.
Mas, mesmo sem a visualização das artes e animações preparadas e pensadas música a música, a banda não deixou que isso atrapalhasse a noite e pediu para desativarem o telão para poderem continuar o show sem preocupações.
Isso também não foi motivo para o público desanimar com o show, uma vez que a performance da banda no palco foi marcante e mostrou não só a conexão entre os integrantes da banda, mas também como a música é capaz de se conectar com toda a plateia, até com quem estava lá e não conhecia profundamente a banda.
Durante a faixa “Lembro Quando Começou”, Arthur, vocalista do Bullet, pediu que as pessoas fizessem a luz do painel, ligando lanternas e isqueiros, enquanto ele cantava e tocava teclado, criando uma imagem muito bonita na casa, com todo o público iluminando o local.
Depois do show, como se o clima não pudesse ficar ainda mais especial, não teve somente uma, mas sim duas músicas de bis para encerrar a noite. A primeira, que já estava programada para ter, foi “Sentir”, mas o público não se contentou, pediu mais e a banda atendeu aos pedidos, tocando novamente “Pra Não Ter que Enxergar Onde Errei” e, dessa vez, com o painel ao fundo ligado, proporcionando uma experiência completa e encerrando o show com muita emoção.
O show confirmou que o novo disco, BLLT, foi uma mudança e tanto para a banda, que trouxe mais elementos eletrônicos para o som, com bastante influência de Bring Me the Horizon, e trouxe público novo além de consolidar a paixão dos fãs da banda, que acompanharam as diversas mudanças e o amadurecimento sonoro da Bullet.